A segunda edição deste manual foi inteiramente revisada e completada em alguns aspectos. Desde a publicação da primeira edição há sete anos, observaram-se e continuam sendo observadas mudanças muito importantes, sobretudo no referente à utilização de produtos sintéticos para proteger os produtos armazenados, inclusive a fumigação. As exigências tornaram-se mais estritas no referente às homologações de produtos e procedimentos fitosanitarios. Isto foi a reacção à atitude cada vez mais critica dos consumidores frente à presença de resíduos nos produtos alimentícios, culminando na exigência de uma tolerância nula.
Além disso, muitos produtos utilizados habitualmente durante muitos anos, foram retirados progressivamente do mercado, seja por razões de efeitos nocivos evidentes para a saúde (p. ex. diclorvos) ou para o meio-ambiente (p. ex. brometo de metilo), seja por medo da aparição de tal efeitos. Devido àgeneralização da resistência dos insectos frente a diversos produtos, limita-se a utilização de muitos deles (p.ex. malatião).
Nos últimos anos, observaram-se progressos bem claros na investigação de métodos de substituição para proteger os produtos depois da colheita. No referente ao combate biológico contra as pragas, teve-se o maior êxito com a introdução de um antagonista ao nível da armazenagem rural na África, o qual e destinado a conter a população da broca maior de grão. O desenvolvimento dos pós inertes alcançou também o estádio da aplicação prática. Isto, junto com outros desenvolvimentos foram considerados na revisão deste manual.
Esperamos que esta segunda edição seja acolhida tão positivamente como a primeira por todas as pessoas confrontadas aos problemas que aparecem depois da colheita nos países em vias de desenvolvimento e que seja beneficiária ao pessoal encarregado da aplicação prática.
O financiamento desta segunda edição foi garantida também esta vez pelo Ministério Federal de Cooperação Eonómica e de Desenvolvimento (BMZ).
Projecto GTZ para a protecção dos produtos armazenados